O Arauto

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quarta-feira, maio 24, 2006

Subsídios para a História Política de Angola (III)

1 de Janeiro de 1993 - Marcadas negociações de paz em Addiz-Abeba. A UNITA não comparece. A iniciativa parte da representante da Organização das Nações Unidas (ONU) em Angola, Magareth Anstee, que chegou a ir ao Huambo para convencer Jonas Savimbi a negociar, mas sem sucesso.

12 de Abril de 1993 - O Governo e a UNITA encontram-se em Abdjan (Costa do Marfim) para uma nova tentativa de negociações para um acordo de paz para Angola sob a égide do presidente Félix Houphuet-Boigny, mais uma vez sem sucesso.

6 de Março de 1993 - O maliano Allioune Blondin Beye substitui Margareth Anstee como representante especial do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Angola, empenhando-se num prolongado processo de negociações de paz que culminou em 1994 com a assinatura do Proticolo de Lusaka.

15 de Setembro de 1993 - Início das conversações de Lusaka entre o Governo e a UNITA.

20 de Novembro de 1994 - Assinatura do Protocolo de Lusaka, após mais de onze meses de negociações entre o Governo e a UNITA. O Protocolo foi assinado na presença de José Eduardo dos Santos, tendo Jonas Savimbi marcado a sua presença estando ausente.

22 de Novembro de 1994 - Entra, a partir das 13 horas locais, o acordo de cessar-fogo em todo o território angolano.

12 de Fevereiro de 1995 - Congresso da UNITA, realizado no Bailundo (Huambo), aceita o Protocolo de Lusaka e a Reconciliação Nacional.

6 de Maio de 1995 - José Eduardo dos Santos e Jonas Malheiro Savimbi reunem-se em Luanda. Após o encontro, Savimbi declara que aceita José Eduardo dos Santos como presidente de Angola e que estava disponível para trabalhar para a paz no papel que o Chefe de Estado entendesse útil. Por seu lado, José Eduardo dos Santos convida Jonas Savimbi para outro encontro, se possível em Luanda, e promete responsabilizar-se pessoalmente pela segurança do líder da UNITA.