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sexta-feira, janeiro 19, 2007

Angola quer cooperar com países que pugnam pelo respeito à independência e à auto-determinação dos povos

O Governo angolano pretende cooperar com os países que pugnam pelo respeito à independência e auto-determinação dos povos, para juntos defenderem a segurança e a paz do continente africano e do mundo, disse recentemente, em Luanda, o ministro das Relações Exteriores, João Miranda. O chefe da diplomacia angolana fez esta afirmação após a cerimónia de tomada de posse de novos directores do pelouro que dirige.

Ao referir-se à necessidade da preservação da paz no continente africano, João Miranda fazia alusão aos actuais conflitos que se registam na Somália e entre o Sudão e o Tchad.

Segundo João Miranda, "nos últimos quatro anos, os conflitos em África aumentaram de intensidade, relativamente àqueles que se consideravam inter-estatais, mas que se tornaram intra-estatais. Mas temos sinais ou evidências que a situação pode deteriorar-se cada vez mais, sobretudo na Somália e entre o Sudão e o Tchad" .

Por isso, o governante apelou aos responsáveis do Mirex para acompanharem com atenção o desenrolar destes acontecimentos, por forma a que o governo angolano tenha uma percepção correcta da situação.

Na sua perspectiva, a direcção Ásia e Oceania é uma das mais importantes do ministério das Relações Exteriores (Mirex), devido a sua dimensão geo-política dos dois continentes, sobretudo na Ásia onde se assiste, neste século, a uma evolução histórica nunca vista antes.

Tendo em conta esse elevado surto de desenvolvimento económico e tecnológico, que se verifica no Oriente, o chefe da diplomacia angolana pediu aos quadros do Mirex para acompanharem esse fenómeno de forma analítica para que estejam a altura de compreender as mutações que aí ocorrem.

Nessa região do mundo, Angola tem cultivado relações especiais com alguns países, sobretudo com a China. Destacou que o relacionamento com os países asiáticos se tem pautado pelo respeito mútuo, no respeito à independência dos respectivos estados e por uma amizade forte e uma cooperação exemplar.

Considerou a direcção África e Médio Oriente como sendo, estrategicamente, das mais complexas. Devido a esta particularidade, disse que as questões africanas exigem um tratamento especial, tendo em conta as dificuldades não só linguístcas como também de entendimento sobre os fenómenos que ocorrem no continente.

Entretanto, na manhã de hoje, o ministro João Miranda conferiu posse ao novo chefe da direcção Ásia e Oceania, Joaquim de Lemos, em substituição de Mário Feliz, que doravante é o director para África e Médio Oriente.
Fonte: Angop

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